quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Soneto para ti

Sofro, pois não tenho minha musa, meu anjo
Você, maltratou-me e matou me de dor
Você que é a mulher que eu mais amo
Agora me deixas sozinho morrendo de dor

É tanto que sofro que não mais vivo
É tanto que amo que já me despeço
Não quero teu corpo, nada lhe peço
Além de carinho nesse corpo já tão sofrido

Eu vivo do nada, do nada que vives
Na vida não lhe quero mais apenas sofro
Sabe que sempre fora o meu calcanhar de Aquiles

Agora seguro, reprimo meu choro
Quando lhe vejo sorrindo com outro
Não me arrependo de nada, apenas descançoao relento, esquecido pela sombra do tempo

André Luiz Abdalla Silveira

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