Eu adoro a madrugada taciturna
Quando os meus pensamentos se esfumaçam
Adoro as vidas que se acabaram
Por causa de um amor e tanta ternura
Eu adoro o teu corpo tão nú, tão virgem
Adoro tudo o que te cerca, ó musa
E adoro tudo o que te adorna, ó virgem
Adoro o que te faz tão pura
Adoro a lua ditando seu ser
Adoro a noite que te ilumina
E me faz ter vontade de viver
Mas quando tua luz não for minha guia
Quando me deixardes sofrer sozinho
Olharei para a lua e lembrarei de ti a dançar
André Luiz Abdalla Silveira
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Poemas - Lira IV
Sinto a vida se extinguindo de mim
Sinto meus seios murcharem de dor
De te sentir loge de mim, de novo
Me sentindo presa pelas pessoas
Que nada querem alem do meu dinheiro
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
Quando a suave letargia toma-me
Sinto o louco desejo de tocar-te
Na alma e provocar grande nostalgia
Dos tempos em que me via em meu paço
Dos tempos em que te via no Tejo a andar
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
Sem dor nenhuma vou partindo, mas
Ainda sinto a paixão deontia
Das pessoas pelo dinheiro meu que cria
Loucura e doença destrindo
Todo o tipo de bom sentimento à minha volta
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
Meu amado, aqui acaba nossa história
Nesse lugar que é tão frio e calado
Em um lugar que vive da memória
Dos dias que não passei com você
O tempo passará e o nosso amor será esquecido pelas páginas da história
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
André Luiz Abdalla Silveira
domingo, 30 de novembro de 2008
Poemas - Lira III
Passa o tempo, passa a vida e tu
Te afastas mais e mais de tua paixão
Ganhas vestidos mais a admiração
E guarida de um Marquês de Portugal
Minhas veias pulsam por você mas
Meu sangue vai se congelando mas saiba
Que a morte pode estar chegando, mas
Virgem, seus olhos não perderão o brilho
O brilho que iluminou nosso céu
Um brilho de imenso esplêndor, contudo
Um tropor letal toma-te de súbito
Torpor letal que me levou contigo
Te afastas mais e mais de tua paixão
Ganhas vestidos mais a admiração
E guarida de um Marquês de Portugal
Minhas veias pulsam por você mas
Meu sangue vai se congelando mas saiba
Que a morte pode estar chegando, mas
Virgem, seus olhos não perderão o brilho
O brilho que iluminou nosso céu
Um brilho de imenso esplêndor, contudo
Um tropor letal toma-te de súbito
Torpor letal que me levou contigo
André Luiz Abdalla Silveira
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
O soneto da morte
Eu escrevo e retrato minha dor
Num cantinho isolado em casa
No teu sorriso o fim d'um torpor
Em um mundo separado de tudo
Escrevo-te mas sinto-me melhor
Ao perceber minha vida saindo
Deste corpo marcado pela dor
Partindo agora rumo ao paraíso
Ó virgenzinha minha, não me impessas
De andar pelos sonhos teus e morrer
Por entre seus seios enquanto choras
Estou fadado a viver sem você
Mas agora vivo por entre as chamas
Da morte que eu sempre desejei a mim
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
O soneto da Desilusão
Sinto as fibras de meu corpo ruírem
Sinto minha vida abandonando-me
Mais pensai, ó virgem de meus sonhos que
Nosso amor ainda tem salvação
Sinto minha cabeça parar de
Pensar em você mas lembrando-me
De teu corpo enrugado, ó virgem minha
Sou seu, não nego; da morte, não fujo
É isso que digo; é disso que falo
Que o mel que alimentou-me hoje me
Destrói por dentro, me mata de dor
Hoje eu paro para pensar se foi
Deveras bom o momento de ver-te
Ou se foi apenas um momento bom no meio de tanto sofrimento
André Luiz Abdalla Silveira
Sinto minha vida abandonando-me
Mais pensai, ó virgem de meus sonhos que
Nosso amor ainda tem salvação
Sinto minha cabeça parar de
Pensar em você mas lembrando-me
De teu corpo enrugado, ó virgem minha
Sou seu, não nego; da morte, não fujo
É isso que digo; é disso que falo
Que o mel que alimentou-me hoje me
Destrói por dentro, me mata de dor
Hoje eu paro para pensar se foi
Deveras bom o momento de ver-te
Ou se foi apenas um momento bom no meio de tanto sofrimento
André Luiz Abdalla Silveira
Poemas - Lira II
Oh meu amado vilão, quero-te,
No paço, na rua, no mar e,
Desejo teu corpo no meu.
Hoje um rio vai virar museu de uma paixão a beira-mar, contudo
Não posso dizer que amo-te
Que estás pra sempre em meu peito
Infundadas convenções me afastam
De ti minha verdadeira paixão e
Meu coração reclama de montão
O tempo passa, mas as dores ficam
Guardadas em meu fraco peito
Dinheiro, poder, opulência não
Invergam meu espírito de buscar
Um futudo de paz, de amor porém
Impedem-me, calam-me mas ninguém
Me impedirá de te procurar
Nem que eu tenha de deixar o brasão
De minha nobre família para trás
Minhas lágrimas se congelam no
Frio de um inverno mais rigoroso
No frio de um inverno mais escuro
Num lugar onde as folhas não se calam
Elas gritam pelo nosso amor
André Luiz Abdalla Silveira
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Um soneto de paz
O que pensas em tua vida se não,
Em ti mesmo e nas coisas que te cercam?
Não buscas ao menos uma solução,
Não buscas ao menos uma solução,
Aos problemas que assolam o mundo?
Não vês o teu mundo indo para o caos?
Ignoras por acaso que o teu fim,
Depende do rumo que tomas hoje?
Mas não pense que esse caso acabou.
A caridade veio para salvar,
Mas só quem quer ser salvo pela luz,
De um futuro glorioso por vir.
Agora só o teu amor pode tirar-te
De um futuro frio, sombrio, escuro
E deixar sobre a luz do porvir
André Luiz Abdalla Silveira
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O soneto da Guerra
A guerra que glorifica os heróis
Que mortifica as pessoas
É a mesma guerra que destrói seus lares
A guerra que corrói seu mundo
Essa guerra que assisto não é
Uma guerra qualquer onde
Morre-se e vive-se pelo que é
Mas sim, uma guerra onde
As ineqüidades reinam no escuro
Nas trevas de mais um bombardeio
Tudo por causa de um ódio maduro
Crianças, mães choram a meio tom
Não querem entre si, um grande muro
Querem apenas o cheiro da vida
André Luiz Abdalla Silveira
domingo, 26 de outubro de 2008
Poemas - Lira I
Vim a este mundo para amar
Agora não sei viver só
Tua ausência me mata, me tira
Desse mundo todo mentira
Desse mundo todo em pó
Desse mundo todo rancor
O mundo onde vives
Agora tua dor me domina
Meu coração pede por ti
Ficar perto do inferno
E sem ti infernos iguais
A solidão me rói por dentro
Ela me mata, me arruína
Quem sabe ela não consegue?
Beijar-te? Não posso, não sei
Se é certo tocar e amar
Uma dama que vive no paço
Uma dama pela qual eu passo
No paço, na rua, no mar, mas
Nada me segura, as leis
Dos homens homens não me atraem
Não suporto mais essa vida
Se amor a ela falta-me
Por que a morte eu temeria?
Meu consolo é a tua alegria
Minha dama de alta linhagem
Teu carinho é minha guarida
Nas noites de tempo ruim
André Luiz Abadlla Silveira
sábado, 12 de abril de 2008
Oieee pessoal, espero que vocês gostem dessa poesia...
A menina
Galera, galerinhaAlguém sabe onde está a minha garotinha
A garotinha do limoeiro
da qual eu fui o primeiro
Más não o único
Alguém
Por favor alguém
Me diria o paredeiro da menina
Cuja foto está no meu chaveiro
A que ficava debaixo do limoeiro
Meu limoeiro
O seu meio de conseguir as coisas
É tão questionável
Quanto à origem do seu mel
Meu céu
Tudo que eu quero está em você
E por isso jogo o meu lero
Para dizer que sou um mero homem
Por quê?
Pois o teu mel
É o meu remédio
E a sua presença me faz amar
Me faz perder o ar
E tudo mais que tiver de perder,
isso ao meu ver
Tomara que não eu não esteja prestes a perder
O brilho do teu olhar
Esse poema é dedicado para quem se sentir homenageado por ele
Beijão para todos
André Luiz Abdalla Silveira
segunda-feira, 31 de março de 2008
Para início de conversa...
Me diz como a gente começa um blog pois nessa jornada sou um pouco solitário
Agora chaga de drama, e já faço votos para que eu não fique falando abobrinhas, fazendo as pessoas perderem tempo e tal.
Espero que as pessoas gostem desse perfil, e se não gostar me dá um toque valeu?
Agora chaga de drama, e já faço votos para que eu não fique falando abobrinhas, fazendo as pessoas perderem tempo e tal.
Espero que as pessoas gostem desse perfil, e se não gostar me dá um toque valeu?
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