quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Poemas - Lira II

Oh meu amado vilão, quero-te,
No paço, na rua, no mar e,
Desejo teu corpo no meu.
Hoje um rio vai virar museu de uma paixão a beira-mar, contudo
Não posso dizer que amo-te
Que estás pra sempre em meu peito

Infundadas convenções me afastam 
De ti minha verdadeira paixão e 
Meu coração reclama de montão
O tempo passa, mas as dores ficam
Guardadas em meu fraco peito

Dinheiro, poder, opulência não
Invergam meu espírito de buscar
Um futudo de paz, de amor porém
Impedem-me, calam-me mas ninguém
Me impedirá de te procurar
Nem que eu tenha de deixar o brasão
De minha nobre família para trás

Minhas lágrimas se congelam no
Frio de um inverno mais rigoroso
No frio de um inverno mais escuro
Num lugar onde as folhas não se calam
Elas gritam pelo nosso amor

André Luiz Abdalla Silveira

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