Quanta dor no peito eu sentiria
De amores por ela eu então morreria
Seus lábios de anjo eu nunca mais beijaria
Se ela morresse amanhã
Neste céu não haveria mais alegria
As brisas não mais me inspirariam
As ninfas eu nunca mais cantaria
Minha poesia seria sempre um grito de agonia
Se ela morresse amanhã
Mas essa dor do peito que tira a vida
Viveria pra sempre em meu corpo
Invadiria apenas um pobre morto
Que amou sua musa e não a vida
Se ela morresse amanhã
André Luiz Abdalla Silveira