quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Poemas - Lira IV

Sinto a vida se extinguindo de mim
Sinto meus seios murcharem de dor
De te sentir loge de mim, de novo
Me sentindo presa pelas pessoas
Que nada querem alem do meu dinheiro
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo

Quando a suave letargia toma-me
Sinto o louco desejo de tocar-te
Na alma e provocar grande nostalgia
Dos tempos em que me via em meu paço
Dos tempos em que te via no Tejo a andar
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo

Sem dor nenhuma vou partindo, mas
Ainda sinto a paixão deontia
Das pessoas pelo dinheiro meu que cria
Loucura e doença destrindo
Todo o tipo de bom sentimento à minha volta
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo

Meu amado, aqui acaba nossa história
Nesse lugar que é tão frio e calado
Em um lugar que vive da memória
Dos dias que não passei com você
O tempo passará e o nosso amor será esquecido pelas páginas da história
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo

André Luiz Abdalla Silveira

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