quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Soneto de ti

Eu adoro a madrugada taciturna
Quando os meus pensamentos se esfumaçam
Adoro as vidas que se acabaram
Por causa de um amor e tanta ternura

Eu adoro o teu corpo tão nú, tão virgem
Adoro tudo o que te cerca, ó musa
E adoro tudo o que te adorna, ó virgem
Adoro o que te faz tão pura

Adoro a lua ditando seu ser
Adoro a noite que te ilumina
E me faz ter vontade de viver

Mas quando tua luz não for minha guia
Quando me deixardes sofrer sozinho
Olharei para a lua e lembrarei de ti a dançar

André Luiz Abdalla Silveira

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