terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Eu

Eu, que vivo de um amor paradoxal
Eu, que vivo no marasmo de uma vida torta
Me sinto submerso de modo letal
Me sinto agora batendo na porta da morte

Eu, aquele que despensaste ontem
Eu, aquele que não sabe mais viver
Agora sente vontade de morrer
É mais um traste correndo mundo afora

Vida injusta, aqui me despeço
Sem dó nem saudade daqueles que ficam
Apenas com a dor de ficar sem você

Recebo da morte um abraço
Em seu aconchego, aqueles que migram
Que saem da vida por causa de ti

André Luiz Abdalla Silveira

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