quinta-feira, 10 de julho de 2014

Sonhador

Sonhador, como que por vício
Fico a sonhar tão doidamente
Que meu olho muitas vezes mente
E foge à lua como um míssil

Quem causa nas mentes prosaicas,
Tamanha confusão, mentiroso é
Tamanha dor, carrasco foi
Tamanho amor, apenas você.

Do poeta apaixonado roubaste
Rimas, métrica e coragem; dissipas
Em fumaças, aromas, minhas certezas

Sonhador é meu ofício, não nego
Não há rimas nem métrica ou coragem
Na saudades que sinto de você

André Luiz |Abdalla Silveira


Essa é a minha primeira poesia depois de mais de 4 anos; é um bom tempo, não? Espero q gostem

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