sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pranto

Tão calmo e agitado é o teu amor
Ignoro ao mundo, percebo a ti
Chorando, talvez de saudades ou dor
Mas não chores musa, pensa que

Uma dama que solitária chora
De nada vale, todos a ignoram
Coração reclama e se depara
Com o lugar onde a tristeza mora

Teu rosto em prantos quero tocar
Teus lindos olhos desejo olhar
E tua linda boca desejo beijar

Não quero as sombras de um amor sofrido
Já me bastam as chagas com que tenho vivido
Já não tenho, melhor mesmo foi ter partido

André Luiz Abdalla Silveira

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